Como área de estudo combinada que é, a Agrofloresta procura assimilar conhecimentos acadêmicos e tradicionais (povos indígenas e tradicionais) que se baseiam nos princípios de conservação e uso sustentável dos recursos naturais e agroflorestais, sem deixar de produzir alimentos. Assim como no espaço natural, onde a diversidade de plantas e animais atinge um equilíbrio ambiental, é possível preservar tal equilíbrio introduzindo espécies produtivas através do cultivo de variedades agrícolas de ciclo curto, anuais, plurianuais ou perenes, espécies arbóreas frutíferas e florestais, além da criação e manejo de animais domésticos ou silvestres, desde que se planeje os tipos de produção adequados a cada bioma ou ecossistema. Reunindo os 30 Agentes agroflorestais Tikmũ’ũn das TIs Cachoeirinha, Aldeia Verde, Aldeia-Escola-Floresta, Água Boa e Pradinho na Aldeia Nova Vila da TI Maxakali, as 8 viveiristas da TI do Pradinho, além de estudantes do FIEI-UFMG, o curso trabalhou temas como: produção de mudas; implantação e manejo de quintal agroflorestal; desenho do quintal agroflorestal; recomposição de mata ciliar; reflorestamento; enriquecimento de brejo e ecologia indígena. O Curso foi coordenado por Renato Gavazzi e ministrado por Paula Lima, Josias Maná Huni Huin (Agente agroflorestal Indígena do Acre) e Renato Gavazzi.